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Oríkì fún Èṣù

Atualizado: 6 de abr. de 2021




Èṣù ọlọ̀gọ ògá mi

Ẹ ṣe é o

Èṣù gbè mi oo

N ọ́ má a sìn o

Mo júbà


Èṣù, meu mestre, dono do ọ̀gọ

Obrigado

Èṣù me sustenta

A ele eu presto culto

Eu o reverencio.


Porque todas as vezes que comi

“o pão que o diabo amassou”,

Não comi sozinho.

Èṣù esteve comigo

Me deu força e ânimo

Para engolir cada pedaço.


Em muitos momentos pensei em desistir,

Mas, Ele me lembrou quem sou.

E sou filho de Òrìṣà.


Quando achei que era o fim

Quando estive perdido

Achando que minha vida toda

Era um erro

Èṣù me ensinou o Caminho

E fez o erro virar acerto


No tempo em que a escuridão me cercou

E o medo do desconhecido me assombrou

Foi Èṣù que segurou minha mão

Levou-me para junto de si

E disse: Eu sou luz, sou Iná,

O fogo que aquece e ilumina


Iná! iná!

Mo júbà ee


Houve também um tempo

Em que achei que a minha vida

Estava sem sentido ou direção

Me senti perdido, confuso

Sem base, sem chão

Duvidei de mim

Èṣù me tomou pela mão, me ergueu e me disse:


Tu és fruto de um acordo divino

Realizado entre ti e Olódùmarè.

Orunmila é testemunha.

Tens um propósito na vida.

Contudo, pondera,

És finito.

Vives no tempo, e o tempo

Não te espera

Então levanta!

Levanta e vai!

Não há quem te possa impedir

Porque sou Ẹlẹ́gbára

Dono do poder e da autoridade

De fato, Agbára ni,

O próprio poder e autoridade.

Aquele que em ti

É expansão e crescimento.

Levanta !

Levanta e vai tomar o seu lugar

Vai cumprir o acordo

Que fizeste com Olódùmarè

Na presença Ọ̀rúnmìlà.


Olùkọ́ Bàbá Ọ̀nà

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